Falar em marketing na saúde pode parecer algo “fora do comum”, afinal, para a divulgação do serviço é preciso seguir uma série de restrições. No entanto, investir em marketing nesse setor é uma excelente forma para atrair mais pacientes, por meio de conteúdos gratuitos de qualidade, que mostrem a importância de contar com atendimento profissional em diferentes situações.
Pensando em ajudar você desmistificar o marketing na saúde no digital, produzimos este conteúdo! Nele, existem estratégias que podem ser utilizadas por profissionais da área e os cuidados necessários antes de fazer qualquer publicação. Aproveite sua leitura!
1. Antes de tudo: conheça seu público
Conhecer as pessoas para quem você quer vender o seu produto é essencial. Afinal, você precisa encontrar a melhor maneira de falar com elas. Se a sua empresa estiver no mercado há um tempo, reconhecer isso pode ser mais fácil (com a ajuda de arquivos), porque você terá acesso a dados como:
• Nome;
• Idade;
• Sexo;
• Onde mora;
• Classe social.
Todas essas informações são necessárias, mas não apenas elas, já que a persona é uma representação fictícia do seu cliente ideal. Por isso, você também precisa saber quais os hábitos dela, como ela passa o tempo, qual o objetivo dela com a sua solução, o que pode impedir que ela compre o que você está oferecendo e o que pode acelerar esse processo.
Assim, é mais fácil tocar na dor do consumidor quando se tem essas informações e mostrar que ele realmente precisa adquirir o que oferece, ou seja, a solução. Para descobrir essas respostas, você pode ligar para alguns pacientes e informar que está fazendo uma pesquisa, questionando se eles desejam participar.
No entanto, para isso, o cliente passa por diversas fases, que chamamos de jornada de compra. Já se sua empresa for nova no mercado, ter acesso a essas informações, pode ser um pouco mais demorado, mas não é impossível! Será preciso observar o público por algumas semanas e construir a sua persona após isso.
Isso significa que você não deve produzir nada durante esse período? Isso depende muito do modelo do conteúdo. Em um primeiro momento, teste estratégias orgânicas, ou seja, sem investir dinheiro nas publicações. Quando estiver com o público mais qualificado, é o momento de fazer anúncios, já que com eles, você define segmentações com informações das pessoas que quer atingir.
2. Defina o seu objetivo principal
Após definir a sua persona, outra coisa muito importante para ficar atento em marketing na saúde é o seu objetivo principal. Afinal, como já diz o ditado: para quem não sabe onde vai, qualquer caminho serve.
Analise muito bem o que você deseja atingir com as suas estratégias de divulgação: mais vendas? Fidelizar clientes? Mais visibilidade e autoridade para a sua marca? Outro objetivo?
Todos possuem estratégias parecidas durante a produção do conteúdo, mas, a linguagem vai mudar bastante. Por exemplo, se você deseja mostrar autoridade em um assunto, ou seja, que entende muito bem dele, não vai produzir apenas um post para as redes sociais falando mais do mesmo, com informações rasas.
E, por falar em estratégia, vamos ver quais são?
3. Redes sociais
O básico do básico para o marketing na saúde, afinal, as pessoas têm interesse em conhecer o espaço onde elas podem ser atendidas futuramente, quais os profissionais que trabalham no local e se é uma empresa engajada com os pacientes.
Imagine você buscando informações e encontra uma página vazia ou que foi atualizada pela última vez há muito tempo. No mínimo, não vai passar tanta confiança quanto poderia se estivesse presente nas redes.
Mas, o que postar nas redes, além dos profissionais e do espaço? Se você é uma clínica para olhos, pode fazer um post com 3 dicas para identificar quando é o momento correto para procurar um oftalmologista. Se você for uma clínica especializada nas funções gastrointestinais, pode postar quais os principais alimentos que ajudam na flora intestinal. Ou seja, são publicações rápidas, para atração de novos leads e para leads que ainda estão no topo do funil.
4. Marketing na saúde: ter um site é essencial
Um site é a porta de entrada principal para a sua empresa, porque diferente das pessoas que podem encontrar seu perfil aleatoriamente nas redes, quando alguém acessa o site, o interesse em comprar algo é maior.
Essa pessoa pode estar no topo, meio ou fundo do funil. Por isso, você precisa cobrir todas as bases e oferecer informações que se encaixem em cada uma.
Por exemplo, quem está no topo do funil ainda está aprendendo, descobrindo e reconhecendo que tem um problema. Ou seja, quer conteúdos mais aprofundados, como blogs, explicando como identificar se está acima do peso.
Quem está no meio do funil, já está na fase de consideração da solução, ou seja, ainda buscando conteúdos, mas que mostrem diferenças entre modelos de aparelhos odontológicos e quais os prós e contras de cada um.
Por fim, quem está no fundo do funil, ou seja, na fase de decisão de compra, já passou pelas outras etapas, recente ou antigamente, e está em busca de um formulário para entrar em contato, agendar uma consulta, etc.
5. Construa um blog
Como você viu no tópico anterior, parte essencial dentro de um site é o blog. Afinal, ele vai servir como uma fonte de pesquisa para que as pessoas entendam mais sobre o seu produto.
Além disso, é muito importante que você forneça conteúdo confiável e de qualidade para os seus clientes, assim, eles vão enxergar você como uma referência naquele assunto. Afinal, existem diversas informações falsas na internet, que podem confundir as pessoas e, ao invés de resolver um problema, apenas piorá-lo.
Pense em conteúdos para todas as pessoas, em todas as fases da jornada:
Topo de funil de marketing: quais materiais produzir
Meio de funil: Quais os melhores materiais para produzir?
Fundo de funil: quais os melhores materiais para produzir?
6. E-mail marketing
Há quem diga que o e-mail é uma arte em extinção, no entanto, ele é uma excelente ferramenta para manter o contato e um bom relacionamento com os seus clientes.
Por exemplo, se você tem um consultório odontológico, pode enviar lembretes de quando é o momento de reagendar uma nova consulta.
Como também pode enviar e-mails explicando a importância da limpeza dentária e os modelos disponíveis, convidando aquela pessoa a agendar uma consulta para analise e orçamento.
Além disso, se sua empresa vai lançar um novo produto, vai desenvolver um evento, oferecer um curso online… pode usar esse importante canal para falar com a sua base de leads.
Para esses envios, você pode solicitar aos seus atuais pacientes se eles aceitam, como também pode adicionar na sua base de leads aquelas pessoas que entrarem em contato pelo formulário no site, como explicamos alguns tópicos antes.
7. Marketing na saúde: materiais ricos
Uma descrição muito comum para material rico é que eles são maiores do que os blogs, ou seja, mais aprofundados. Isso se aplica bem quando estamos falando em e-books.
No entanto, todo conteúdo rico é aquele que entrega valor para o seu cliente, ou seja, pode ser desde um infográfico a um e-book.
Por exemplo, se você tem uma clínica ortopédica, pode criar um guia explicando como as lesões causadas no trabalho são prejudicais a saúde e qual a melhor forma de tratá-las.
8. Anúncios
Os anúncios são aquelas divulgações em que você investe dinheiro nas plataformas, como Google e Facebook ADS. Assim, consegue direcionar exatamente para o seu público-alvo.
Essa ação vai gerar resultados mais rápidos do que os orgânicos, porque você vai estar falando diretamente com pessoas de fundo de funil. No entanto, é muito importante que continue com as ações não pagas, porque elas também geram oportunidades de venda e, em períodos em que você não pode investir em anúncios ou não quer, ainda vai contar com uma porta de entrada de leads.
Atenção: coisas que você não pode fazer em marketing na saúde
O marketing na saúde é uma excelente ferramenta para alcançar mais pessoas e entregar conteúdos confiáveis e de qualidade, com o objetivo de educar a audiência e, claro, mostrar que você e seu produto são a solução para o problema dela.
No entanto, é preciso tomar alguns cuidados muito importantes antes de divulgar os seus serviços, de acordo com o manual de divulgação médica e, em casos de clínicas odontológicas, de acordo com o código de ética de odontologia.
De modo geral, separamos algumas regras que devem ser seguidas:
• Não usar imagens de pacientes sem a correta autorização;
• Não usar termos que prejudiquem outros profissionais, como “melhor”, “único”, “mais capacitada da região”;
• Prometer resultados;
• Divulgar preços e nem mencionar formas de pagamento;
• Divulgar técnicas não comprovadas cientificamente.
Você está pronto para usar o marketing na saúde!
Chegamos ao fim deste conteúdo sobre marketing na saúde, agora, você já está pronto para utilizar as estratégias na sua empresa! Lembre-se: defina o seu objetivo e conheça bem o seu público; para isso, você pode analisar o seu banco de dados e fazer pesquisas diretamente para os seus clientes. Se sua empresa for nova, você vai precisar analisar por algumas semanas e esperar um pouco para investir em anúncio.
Construa um bom site, responsivo em aparelhos móveis e que entreguem conteúdos confiáveis e de qualidade.
Além de tudo que você viu, separamos uma dica final: atendimento de qualidade é essencial. Afinal, você não vai querer oferecer um marketing na saúde excelente na internet e não entregar o mesmo pessoalmente e acabar decepcionando o seu cliente, que pode, no futuro, gerar uma indicação para você.
Gostou desse conteúdo? Compartilhe com quem também pode gostar!
